Somos considerados seres inteligentes.
Porém, cada vez mais, o que prevalece é a lógica da eficiência, não da inteligência.
Explico: se nossa inteligência regesse a nossa vida, deixariamos de fazer muitas coisas imbecis.
E, a imbelicidade, aliada à mediocridade, tem prevalecido nesta era da sociedade ocidental, que é regida pela "lógica da eficiência".
O tempo todo, desde pequeninos, todos são instados a serem MUITO bons em tudo: na escola, nas competições esportivas, nas atividades culturais, e por ai vai...
As notas escolares precisam ser as mais altas, a vida particular, em comparação com à vida das pessoas que convivem próximas e com quem se tem algum contato, precisa ter a aparência de sempre ser melhor e mais perfeita!
Para que? Por que?
Para alimentar o nacisismo que nos é peculiar e porque na sociedade ocidental, onde os slogans mais valorizados são o de beleza, perfeição e melhor performance em tudo, reconhecer que somos mortais é um pecado! E grande...
Reconhecer que somos frágeis, muitas vezes carentes e que temos dificuldades em vários aspectos, nos faz sentir "menores"!
Oras, o que nos torna humanos não é a possibilidade de sentir e pensar?
Mas, nesta era que vivemos, sentir parece não ser um atributo muito aceito.
Que pena! E assim vivendo, todos estão sofrendo mais: adultos, crianças, velhos... pais, filhos, avós... porque não é o amor que conta, muito menos a solidariedade, mas sim, a "lógica da eficiência"! Aquilo onde posso "provar" para o outro que sou melhor que ele!
Que triste!
Bom que ainda existem muitos seres que não abdicam de sua inteligência, e a aliam a sentimentos muito bacanas... que ainda tornam esta vida interessante e digna!
Um brinde a todos estes! Um brinde à inteligência, aliada à sensibilidade!
Adorei Aninha! Eu me sinto um desses que entende que errar é humano e natural, ainda mais quando se quer acertar!Mas esse não é o nosso mundo. Bjs.
ResponderExcluirOi, Aninha...
ResponderExcluircertamente é o momento de contagiarmos a todos com a convicção de que, naturalmente, o modo de vida que obedece à lógica da eficiência é, por definição, contradotória...
viva Espinosa, Deleuze e você!!!
beijos.
ev