Não temos outra opção nesta vida a não ser a de escolher, SEMPRE, o que nos parece melhor, ou, na pior das hipóteses, menos ruim.
É isso mesmo. Sempre escolhemos.
Me aborrecem as pessoas que vivem a proferir seus discursos de auto comiseração, como se tudo o que lhes acontece na vida nada tivesse a ver com suas próprias escolhas.
Claro que entendo os maus bocados de cada um. Inclusive os meus. Porém, é lúcido sabermos distinguir maus momentos do constante hábito de se queixar das próprias escolhas interminavelmente.
Somos seres do pensamento, mesmo que você ignore este fato até agora. Sua ignorância não o isenta da responsabilidade sobre suas escolhas. Assumir a responsabilidade pela própria vida é ato de amadurecimento. A isto denominamos vida adulta.
Por isso, reflita se suas queixas procedem, ou se são meras repetições das suas mesmices. Redundante não? Sim, normalmente as queixas são pura redundância.
Se conseguirmos parar, pensar, elaborar, tecer novas questões e novas elaborações, com certeza nos constituiremos como seres menos vulneráveis às agruras do dia a dia desta vida. Acredite! Pensar gera boas perspectivas. Desconfie de todos que se aproveitam da vulnerabilidade alheia com um discurso pronto de que podem resolver os problemas de outrém.
NINGUÉM PODE RESOLVER O QUE NOS AFLIGE, a não ser nós mesmos.
Dê o primeiro passo em direção ao que lhe parece mais adequado. Se estiver perdido, procure ajuda de alguém sensato, que lhe apoiará sem querer resolver nada para você. Isto fará uma boa diferença.
Arrisque: dê seu primeiro passo. Como escrito a alguns dias atrás neste blog, QUERER E DESEJAR genuinamente algo gera resultados positivos. Porque, o que ocorre de mais positivo é que somente o fato de desejar nos move em direção à possibilidade de mudanças.
Repito: acredite!
Este não é um blog da cachaça 51. É um singelo blog que serve como instrumento para que sua redatora amplie a busca por sentidos possíveis!
quinta-feira, 21 de janeiro de 2010
sábado, 9 de janeiro de 2010
SOBRE AS PALAVRAS... OU A AUSÊNCIA...
"...Nossa língua, nossa pátria..."
As palavras são sagradas. Muitas vezes perdemos a dimensão da seriedade que é proferir um discurso, ou utilizar determinadas palavras.
A maioria de nós, aliás, é bem pouco cuidadoso com o uso das palavras. Muitos brincam com as palavras, sem perceber - cegos pelo próprio ego - que estão a causar um grande mal a si em primeira instância, e por extensão aos que ouvem tais disparates.
Somos seres seletivos. Selecionamos o que nos convém, aquilo que nos parece melhor, a partir de nosso repertório de formação. Inclusive, selecionamos o repertório do que queremos ouvir.
Não falo aqui de defesas egóicas. Claro que é fundamental sabermos ouvir diferentes versões do mesmo fato, ouvir o que pensam pessoas e grupos, para os devidos posicionamentos ou reposicionamentos.
Me refiro às pessoas que não conseguem ter a sensatez suficiente para filtrar o que falam ou falarão. Destas pessoas aprendemos a fugir. Porque, pela repetição dos disparates, convém utilizar o mecanismo de fuga.
E como penso que os ditados são demonstrações da sabedoria popular, concordo com a máxima:
"...quem fala o que quer, ouve o que não quer..."
É imperativo, a partir de certo período de maturidade de nossa vida, que façamos uma análise crítica, e possamos desenvolver maior refinamento sobre os nossos discursos. Para que os discursos não sejam vazios, mas que tenham coerência com nossa prática diária nas pequenas e grandes questões e situações da vida.
Estou cansada de muitos discursos. Principalmente daqueles que, defendendo uma certa lógica da eficiência, não se dão conta de quão imbecis e autoritários são. E, pior: as vezes falam por terceiros, como se tivessem procuração para falar por outrém.
E, como na vida não podemos fugir constantemente destes seres, vamos utilizando de nossas construções discursivas também, para o devido enfrentamento.
Oxalá possamos utilizar nossos discursos, sabendo que as palavras são sagradas, e que mais sagrada ainda é a ausência delas, quando esta ausência se mostra mais inteligente e mais poderosa como instrumento de emissão de um significado simbólico!
As palavras são sagradas. Muitas vezes perdemos a dimensão da seriedade que é proferir um discurso, ou utilizar determinadas palavras.
A maioria de nós, aliás, é bem pouco cuidadoso com o uso das palavras. Muitos brincam com as palavras, sem perceber - cegos pelo próprio ego - que estão a causar um grande mal a si em primeira instância, e por extensão aos que ouvem tais disparates.
Somos seres seletivos. Selecionamos o que nos convém, aquilo que nos parece melhor, a partir de nosso repertório de formação. Inclusive, selecionamos o repertório do que queremos ouvir.
Não falo aqui de defesas egóicas. Claro que é fundamental sabermos ouvir diferentes versões do mesmo fato, ouvir o que pensam pessoas e grupos, para os devidos posicionamentos ou reposicionamentos.
Me refiro às pessoas que não conseguem ter a sensatez suficiente para filtrar o que falam ou falarão. Destas pessoas aprendemos a fugir. Porque, pela repetição dos disparates, convém utilizar o mecanismo de fuga.
E como penso que os ditados são demonstrações da sabedoria popular, concordo com a máxima:
"...quem fala o que quer, ouve o que não quer..."
É imperativo, a partir de certo período de maturidade de nossa vida, que façamos uma análise crítica, e possamos desenvolver maior refinamento sobre os nossos discursos. Para que os discursos não sejam vazios, mas que tenham coerência com nossa prática diária nas pequenas e grandes questões e situações da vida.
Estou cansada de muitos discursos. Principalmente daqueles que, defendendo uma certa lógica da eficiência, não se dão conta de quão imbecis e autoritários são. E, pior: as vezes falam por terceiros, como se tivessem procuração para falar por outrém.
E, como na vida não podemos fugir constantemente destes seres, vamos utilizando de nossas construções discursivas também, para o devido enfrentamento.
Oxalá possamos utilizar nossos discursos, sabendo que as palavras são sagradas, e que mais sagrada ainda é a ausência delas, quando esta ausência se mostra mais inteligente e mais poderosa como instrumento de emissão de um significado simbólico!
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