sábado, 12 de março de 2011

DEVASTAÇÕES

Nos últimos 5 anos temos sofrido, de forma recorrente, com desastres naturais de proporções gigantescas.
Só para relembrar alguns: tsunamis com terremotos onde mais de 250.000 pessoas morreram em meados de 2006 na região da Indonésia, o terremoto que devastou o Haiti em 2010, as tragédias provocadas pelas chuvas em vários Estados do Brasil e agora a tragédia que assola o Japão.
Sempre que acontece algo dessa magnitude, é comum que as pessoas, de forma geral, manifestem preocupações "apocalípticas". Para os crentes em algo, várias referências são citadas, sejam da Bíblia ou de livros e profecias conhecidos de maneira mais geral pelo grande público.
Porém, o que sempre parece mais difícil, é que olhemos para nós mesmos, para nossa história e a história da humanidade e façamos reflexões lúcidas e críticas sobre estas hecatombes.
Não sei quem é autor desta frase, mas concordo que:
- "...somos um grão de areia na imensidão do universo..."
Mas, infelizmente, mesmo sendo tão pequenos diante da imensidão universal, temos muitas vezes, um ego tão gigantesco que nos impede de ser dignos de viver neste planeta, que ainda, tem sido provedor das espécies.
Esta egolatria, aumentada pela ganância desenfreada da onda consumista, tem, em meu humilde ponto de vista, acelerado em demasia as tragédias ambientais. Penso, por exemplo, nas usinas nucleares e nos acidentes já ocorridos.
Por mais que estejam na moda e na pauta da agenda política contemporânea as discussões sobre a urgência de medidas para a proteção ambiental, o que mais se acelera é a corrida dos países pela produção e aumento de suas reservas financeiras e manutenção de seu staus quo social.
Ainda são incipientes as medidas necessárias para a reversão de agentes que aceleram a destruição do planeta.
Penso que por mais otimistas e críticos que sejamos, estamos num momento crucial da nossa história como humanos. Caso as reflexões e medidas políticas, sérias de fato, acontecem ou, o que parece mais provável, é que o número de gerações futuras está com os dias literalmente contados.

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