AMOR...
Minha humilde tentativa aqui, se pauta na perspectiva de realizar possíveis reflexões sobre o AMOR, pensando no filme de mesmo nome, dirigido por Michael Haneke.
Europa. França, Paris. Um casal de velhos, casados há muitos anos. O Diretor já busca a cumplicidade do espectador na primeira cena, de imediato. É como se estivéssemos "entrando dentro" de nós mesmos, por meio da capacidade e competência que este Diretor tem de trabalhar temas universais dentro de dramas íntimos.
Sempre tive o privilégio de conviver com pessoas inteligentes. E, na minha juventude (pensando entre meus 20 até 29 anos), convivi por mais tempo com um grupo de pessoas, com as quais conversávamos sobre tudo que vinha à baila. E, claro, na efervescência de nossas curiosidades, juventudes, imaturidades e ingenuidades, ficávamos a nos indagar sobre o que de fato era o AMOR.
Naquele contexto, todos nós, ainda, éramos românticos. E, cada um à sua maneira foi descobrindo e vivendo as próprias experiências amorosas.
Relembrando questões inerentes a este período da minha vida, e pensando nas questões apontadas pelo filme, percebo o quanto ainda somos surpreendidos pela vida, pela nossa imaturidade, vaidades, enfim, somos surpeendidos por nossa humanidade a todo o tempo, e por tudo o que esta nos apresenta em nossa breve jornada por aqui.
Amar, pensando deste momento da minha vida, nada tem de romântico. Claro que existem romantismos possíveis, datados, de pequenos gestos. Porém, o amor, em toda a sua complexidade me faz pensar em cumplicidade, seja ela de que natureza for.
Amar alguém é ser cúmplice, é ter cumplicidade. Saber ficar, saber partir, aprender a ceder e a não ceder as vezes, saber calar, poder falar, saber voltar... Sempre!
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